Ano I Número 9 - Setembro 2009
Crônica - José Miranda Filho
Crônica - José Miranda Filho
Encontro Fatal!
Estacionou o carro e se dirigiu apressadamente ao restaurante, onde lhe esperavam os amigos de noitadas. À porta, trajando veste azul e branco, uniforme característico do restaurante, estava uma simpática e sorridente recepcionista.
- Boa noite! O Miguel já chegou? Disse Fernando à recepcionista.
- Não o conheço, senhor, mas seus amigos estão a esperá-lo na mesa dez.
Entrou, cumprimentou todo mundo e sentou-se. Degustou uma dose de whisky antes mesmo de saber o motivo da demora de Miguel, aliás, queria aproveitar o alvará de permissão que a esposa havia lhe dado para aquela noite.
Inquietava-se e causava apreensão a todos quando perguntava por Miguel e a razão de não haver chegado ainda.
- Calma, disse Renato, já nervoso com a apreensão de Fernando. Talvez o trânsito complicado de São Paulo o tenha feito se atrasar!
Naquela noite chuvosa e úmida reuniram-se num badalado restaurante no entorno da cidade para comemorarem o aniversário de Miguel, que faria cinqüenta anos no dia seguinte. Os anos bem vividos faziam inveja a muitos jovens, e mesmo entre os amigos. Estava em plena forma física e gozava de excelente saúde. Miguel era um executivo altamente remunerado de uma empresa multinacional do ramo de mineração. Casado e pai de dois filhos, ainda menores de idade. Dentre os amigos ali presentes, era o único que tinha liberdade e confiança da esposa para sair de quando em vez com os colegas para uma cervejada, principalmente na noite anterior ao seu aniversário.
Renato era o único solteiro da turma. Não tinha qualquer compromisso naquele dia. Já tinha avisado a namorada que iria comemorar o aniversário de Miguel, e portanto não esperasse por ele.
Estavam todos sentados em volta da mesa repleta de petiscos, lanchinhos de carne, salame, queijo, calabresa acebolada, uma garrafa de Royal Label 15 anos, uma jarra de caipirinha de Domec, e muita, muita cerveja. Foi quando Miguel chegou e se aproximou do grupo.
- Feliz aniversário, Miguel! Todos aclamaram numa só voz. Que esta data se repita por mais cinqüenta anos, falou Fernando, lançando um rápido olhar para fora do restaurante.
Enquanto agradecia aos cumprimentos, um copo de caipirinha à mão, estampidos de metralhadora vieram de fora do restaurante, ferindo as paredes. Todos rapidamente se jogaram no chão. Tiros à esmo! Passado o susto, todos se levantam, ainda atônitos... menos Miguel, que levara un tiro certeiro na cabeça.
Entre choros e pesares, Fernando senta-se, agora sereno...
- Boa noite! O Miguel já chegou? Disse Fernando à recepcionista.
- Não o conheço, senhor, mas seus amigos estão a esperá-lo na mesa dez.
Entrou, cumprimentou todo mundo e sentou-se. Degustou uma dose de whisky antes mesmo de saber o motivo da demora de Miguel, aliás, queria aproveitar o alvará de permissão que a esposa havia lhe dado para aquela noite.
Inquietava-se e causava apreensão a todos quando perguntava por Miguel e a razão de não haver chegado ainda.
- Calma, disse Renato, já nervoso com a apreensão de Fernando. Talvez o trânsito complicado de São Paulo o tenha feito se atrasar!
Naquela noite chuvosa e úmida reuniram-se num badalado restaurante no entorno da cidade para comemorarem o aniversário de Miguel, que faria cinqüenta anos no dia seguinte. Os anos bem vividos faziam inveja a muitos jovens, e mesmo entre os amigos. Estava em plena forma física e gozava de excelente saúde. Miguel era um executivo altamente remunerado de uma empresa multinacional do ramo de mineração. Casado e pai de dois filhos, ainda menores de idade. Dentre os amigos ali presentes, era o único que tinha liberdade e confiança da esposa para sair de quando em vez com os colegas para uma cervejada, principalmente na noite anterior ao seu aniversário.
Renato era o único solteiro da turma. Não tinha qualquer compromisso naquele dia. Já tinha avisado a namorada que iria comemorar o aniversário de Miguel, e portanto não esperasse por ele.
Estavam todos sentados em volta da mesa repleta de petiscos, lanchinhos de carne, salame, queijo, calabresa acebolada, uma garrafa de Royal Label 15 anos, uma jarra de caipirinha de Domec, e muita, muita cerveja. Foi quando Miguel chegou e se aproximou do grupo.
- Feliz aniversário, Miguel! Todos aclamaram numa só voz. Que esta data se repita por mais cinqüenta anos, falou Fernando, lançando um rápido olhar para fora do restaurante.
Enquanto agradecia aos cumprimentos, um copo de caipirinha à mão, estampidos de metralhadora vieram de fora do restaurante, ferindo as paredes. Todos rapidamente se jogaram no chão. Tiros à esmo! Passado o susto, todos se levantam, ainda atônitos... menos Miguel, que levara un tiro certeiro na cabeça.
Entre choros e pesares, Fernando senta-se, agora sereno...
